Prefeito autoriza parceria entre GCM e PM no programa “Vizinhança Solidária”

por Divisão de Comunicação publicado 27/11/2019 12h55, última modificação 24/01/2020 16h59
15000 pessoas já auxiliam a PM e a GCM no monitoramento dos bairros de Osasco

Charles Nisz

Foi sancionado pelo prefeito Rogério Lins (PODE), em 13 de novembro, a Lei nº 5014 que autoriza a atuação da GCM no projeto ‘Vizinhança Solidária’. A proposta já havia sido aprovada, em segunda votação, pela Câmara de Osasco, em 24 de outubro. Agora a GCM e a Polícia Militar poderão atuar em conjunto em ações, que por meio de parceria com a comunidade, visam intensificar o combate à criminalidade em Osasco.

Segundo o vereador Josias da Juco (PSD), a ideia é aumentar o escopo do programa estadual, com a participação da Guarda Civil Municipal na interação com os moradores. “Osasco é o primeiro município do estado de São Paulo a incluir a GCM no programa”, explica Josias, presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública.

O programa foi criado pelo deputado estadual Coronel Camilo em 2009 na cidade de São Paulo. Na ocasião, o intuito era melhorar as condições de segurança do bairro do Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo. O Vizinhança Solidária consiste na adoção de práticas de monitoramento por moradores, comerciantes e outros atores com o intuito de auxiliar a Polícia Militar a melhorar a segurança nas comunidades.

Cada rua ou quarteirão tem um grupo de Whatsapp, meio pelo qual os moradores se comunicam e cada grupo é coordenado por um tutor. “Qualquer movimentação estranha, como um veículo ou motocicleta circulando pelo bairro é reportada no grupo, fazendo com que o tutor daquele grupo comunique as forças de segurança”, diz Josias.

De acordo com o parlamentar, apenas em Osasco, já são 40 bairros com grupos de Whatsapp para monitoramento de comunidades. “Somente no bairro Jaguaribe, onde o projeto foi iniciado em Osasco, 40 ruas contam com grupos no aplicativo de mensagens, reunindo cerca de 2000 pessoas no bairro ajudando na vigilância das ruas. Outros 1500 munícipes participam do programa no bairro Bela Vista”.

Para Josias, outro aspecto positivo do programa Vizinhança Solidária é a integração das pessoas na comunidade: “Com o trabalho conjunto de monitorar as ruas, os cidadãos se sentem mais próximos dos vizinhos e outros moradores do bairro, melhorando a convivência nesses locais”. Para participar, os moradores preenchem um formulário, que é enviado à PM. Depois, a pessoa é colocada no grupo de Whatsapp do bairro e pode auxiliar no patrulhamento das ruas.

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