Osasco terá Semana de Conscientização sobre cerol

por Divisão de Comunicação publicado 28/02/2019 18h40, última modificação 28/02/2019 18h38
Nova lei alerta sobre proibição da venda de cerol, linha chilena e afins

Deniele Simões

Está em vigor, desde o início do ano, a Lei 4.939/2019, que institui no Calendário Oficial do Município de Osasco a Semana da Conscientização sobre a proibição de comercialização de cerol, linha chilena e outras substâncias cortantes usadas para empinar pipas. A nova lei, de autoria do Vereador Josias da JUCO (PSD), autoriza o Poder Executivo Municipal a realizar uma série de atividades de conscientização das crianças, jovens e adultos sobre a proibição desses materiais e os perigos que o uso de linhas com essas substâncias pode oferecer às pessoas.

“O cerol é uma substância bastante perigosa. O material é capaz de provocar lesões, mutilações ou pior ainda, causar a morte de uma pessoa”, explica o Vereador Josias da JUCO. Segundo ele, a ideia da lei não é proibir a brincadeira com pipas, mas alertar sobre os danos da substância através da divulgação e conscientização no Município de Osasco.

A nova lei estipula que as ações de conscientização aconteçam sempre nos meses de férias escolares, ou seja, em dezembro, janeiro, junho e julho.

A estratégia da campanha de conscientização prevê ações por meio de faixas, cartazes, atividades educativas, postagens em rede sociais e pelos meios de comunicações oficiais da Prefeitura do Município de Osasco e da Câmara Municipal de Osasco.

PERIGOS DO CEROL E LINHA CHILENA

Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), os danos causados pelo uso de cerol, linha chilena e assemelhados vão desde prejuízos à rede elétrica, até a morte de pessoas que passam pelas ruas e são atingidas pelas linhas que contêm essas substâncias.

O uso de cerol e linha chilena pode provocar desde apagões na rede elétrica até a morte por eletrocussão. No caso das pessoas que empinam pipa, há riscos de pequenos ferimentos. Já para ciclistas, motociclistas e transeuntes, é comum acontecerem cortes profundos na região do pescoço que podem levar à morte da pessoa atingida pela linha.