Câmara aprova Bilhete Único em Osasco

por Divisão de Comunicação publicado 28/11/2019 20h15, última modificação 24/01/2020 16h59
Presidente do Legislativo assinou o autografo e encaminha lei para prefeito sancionar

Por Anderson Cavalheiro

Quem pega mais de um ônibus municipal, no mesmo trajeto, para se locomover por Osasco, poderá pagar apenas uma passagem. A novidade foi aprovada pela Câmara Municipal de Osasco, nesta quinta-feira (28), em segunda discussão, e agora segue para a sanção do prefeito Rogério Lins (PODE), que tem até 15 dias para confirmar ou vetar a matéria. O Projeto de Lei n.º 102/2019 cria o Bilhete Único em Osasco, com integração entre os ônibus municipais, durante até uma hora e meia de percurso.

Mais tempo

Na proposta original enviada pelo Executivo osasquense, o tempo de integração previsto era de até uma hora. Entretanto, por iniciativa dos vereadores da Comissão de Obras e Administração Pública, o projeto foi alterado para que a integração seja válida por até uma hora e meia.

População aprova

Moradores da cidade ouvidos por nossa reportagem aprovaram a medida. A aposentada Maria Helena afirmou que a medida é esperada há muito pela população. “Já tem 27 anos que moro aqui e nunca teve Bilhete Único em Osasco. Já passou do tempo”.

Wesley, operador de máquinas, comemorou a iniciativa. “Eu acho que a implantação do Bilhete Único aqui em Osasco seria uma boa, porque economizaríamos na passagem. Integrar dois ônibus facilitaria. Eu trabalho lá em Santana do Parnaíba, então eu pego três conduções. Para mim seria uma boa, porque já economizaria bastante no final do mês”.

Outra moradora da cidade, a professora Ana Lúcia, também achou a medida positiva para o município. “Eu concordo, sim, com esse bilhete. Aqui em Osasco vai favorecer bastante a comunidade”.

Críticas

Vereadores da oposição, Tinha Di Ferreira (PTB), Dra. Régia (PDT) e Dr. Lindoso (PSDB), votaram contra a proposta (Dr. Lindoso na primeira discussão) e criticaram o projeto, questionando se o tempo de integração seria suficiente e a falta de integração com a CPTM.

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